Dia Mundial da Música: as novidades que tem de conhecer
“Sempre”, Katia Guerreiro
Produzido por José Mário Branco, também responsável pelos arranjos e direção musical, e sob orientação artística da poetisa e atriz Manuela Freitas, “Sempre” é o novo trabalho de Katia Guerreiro. A fadista conta com a participação dos seus músicos de sempre: Pedro de Castro e Luís Guerreiro nas guitarras portuguesas, João Mário Veiga e André Ramos nas violas de fado, e Francisco Gaspar na viola baixo. Trazer o fado de volta às origens, com boas letras e boas interpretações, é a principal missão da cantora, que procura representar a música, a poesia e a alma portuguesa através das suas canções. Este é um disco que marca uma mudança na carreira de Katia, com um repertório que, na sua maioria, parte de composições mais tradicionais mas igualmente contagiantes e apaixonantes.
“Sara Carreia”, Sara Correia
Ainda no universo do fado, Sara Correia é uma jovem talento que devemos ter debaixo de olho. Com apenas 25 anos, soma já 12 de carreira e apresenta este mês o seu primeiro álbum, produzido pelo músico Diogo Clemente e que levou cerca de três anos a preparar. Constituído por 11 temas, entre inéditos como “Quando o Fado Passa” ou “O Meu Bom Ar”, e fados revisitados de nomes sonantes, como Amália Rodrigues, Beatriz da Conceição, Fernanda Maria ou Lucília do Carmo. Oriunda de uma família em que o fado fazia parte do quotidiano, sobrinha da fadista Joana Correia, Sara Correia ganhou, em 2007, aos 13 anos, a Grande Noite do Fado de Lisboa, o que foi o início de uma caminhada promissora e feliz.
“Entretenimento?”, Carlão
“Contigo” é um dos singles do novo trabalho do artista português, cujo vídeo já ultrapassou um milhão de visualizações no YouTube. O novo disco de Carlão pretende ser um diálogo íntimo, no confronto entre o homem e o MC, onde a sua assinatura é cada vez mais notória. Composto por 12 temas originais, como “Agulha no Palheiro” e “Viver Pra Sempre”, o álbum do antigo elemento dos Da Weasel conta com convidados de destaque, como António Zambujo, Mandel Cruz ou Slow J, entre outros artistas e produtores.
“Egypt Station”, Paul McCartney
O ex-beatle prova que é possível resistir ao tempo e, aos 75 anos, lançou um novo álbum, sendo já um dos mais vendidos nos Estados Unidos. “Egypt Station”foi gravado em Los Angeles, tem 16 faixas de puro pop rock, cuja capa deriva de pinturas de McCartney, em 1988. Sim, esta é uma viagem de um músico maduro e seguro, que continua a percorrer os palcos pelo mundo fora. “I Don’t Know” ou “Come On To Me” são singles que entram no ouvido, já “Back to Brasil” é uma homenagem ao Brasil, cujo vídeo nos transporta para o ambiente tipicamente carioca.
“Rise Vibration”, Lenny Kravitz
Com forte ligações ao soul, rock e funk dos anos 60 e 70, Kravitz é considerado um dos músicos mais consistentes da atualidade. Compositor, produtor e multi-instrumentista, lançou um novo álbum com 12 músicas cheias de significado e recheadas de mensagens. “It’s Enough” é um tema contra a ganância, a corrupção política e o racismo; “Low” explora os perigos da sensualidade em relacionamentos íntimos do passado; e “Johnny Crash”, uma homenagem ao lendário cantor americano que morreu em setembro de 2003.
“Sweetener”, Ariana Grande
A multiplatinada cantora Ariana Grande, nomeada várias vezes para os Grammys, acaba de apresentar o seu muito aguardado quarto álbum de estúdio. “Sweetener” conta com participações valiosas de nomes como Missy Eliott, Nicki Minaj ou Pharrel Williams, em temas como “The Light is Coming”. “No Tears Left to Cry” é primeiro single do disco que se mantém no top 10 da tabela Billboard Hot 100. No YouTube já soma mais de 300 milhões de visualizações. É obra!
“Tranquility Base Hotel + Casino”, Arctic Monkeys
Acabou a espera, os Arctic Monkeys estão finalmente de volta! Cinco anos depois do aclamado “AM”, a banda de Sheffield, liderada por Alex Turner, está de regresso aos álbuns com o enigmático “Tranquility Base Hotel & Casino”. Um trabalho que se funde entre o noir e o psicadélico, com melodias inspiradas em batidas de hip-hop e r&b dos anos 90, num alinhamento que tem tanto de ousado como de brilhante. O disco, que inclui um livro com 16 páginas, reflete a visão criativa e cada vez mais abrangente de Turner e companhia.
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